quarta-feira, 18 de novembro de 2020

CURSOS DE IDIOMAS GRATUITOS NO CEL

CEL Dom Pedro I oferece cursos de Alemão, Espanhol, Japonês e Inglês 

O Centro de Estudo de Línguas (CEL) Dom Pedro I, no centro de São Miguel, inscreve até 20 de dezembro, para seus cursos de Alemão, Espanhol, Japonês e Inglês (esse último apenas para os alunos que já estejam no Ensino Médio). Alguns desses cursos acontecem durante a semana e outros com aulas também aos sábados. Entre os requisitos básicos, o aluno precisa estar matriculado na Rede Estadual de Educação e cursar no mínimo o 7º Ano do Ensino Fundamental. E o melhor: os cursos são totalmente gratuitos.

Conhecimentos de Informática e de uma língua estrangeira continuam sendo requisitos importantes em alguns processos seletivos, e que ajudam a aumentar as chances dos candidatos a conseguir vagas oferecidas no mercado de trabalho.

Para o aluno Heitor Rolim, aluno do 2º Ano do Ensino Médio aulas dinâmicas, professores atenciosos e turmas pequenas, são diferenciais importantes do CEL Dom Pedro I. “Eu conheci o CEL em janeiro de 2019. Me inscrevi no curso de inglês, que fiz em paralelo com o primeiro ano do Ensino Médio. O curso teve duração de um ano, e superou minhas expectativas: as aulas são dinâmicas, com diversos exercícios para treinar a língua e criar uma interação entre a turma. Além dos professores, que são super atenciosos e amigáveis. Uma das maiores vantagens do CEL são as turmas pequenas, o que permite que os professores trabalhem melhor com seus alunos”, contou Heitor, informando que atualmente faz os cursos de Espanhol e Francês, que por conta da pandemia estão sendo feitos em EAD (Estudo a Distância), sem perder a qualidade. “Sei que esses cursos me trarão frutos mais pra frente, principalmente quando for procurar um emprego. Três idiomas no currículo: vão me dar uma boa vantagem sobre outros candidatos”, completou.

“O CEL me proporcionou um ensino de qualidade de forma gratuita. Durante minha jornada como estudante, sempre me interessei em aprender uma língua nova com auxílio de professores capacitados. Porém, devido aos preços exorbitantes de cursos pagos, isso não me foi possível durante grande parte da minha infância. Conheci o CEL por meio de uma professora da escola em que estudava. Alguns meses depois fiz a inscrição e permaneço atualmente como estudante da Língua Espanhola. O conhecimento que adquiri durante esse período é incrível. Além de aprender uma língua nova, algo que eu queria, me aproximei de uma cultura distante da minha, algo muito interessante. No geral, sou grata ao CEL por proporcionar um ensino de qualidade de forma gratuita para todos os estudantes da rede pública como eu”, destacou a aluna Vitória Caroline dos Passos, aluna do 1º Ano do Ensino Médio.



A professora Amanda de Souza, que ministra aulas de Espanhol CEL Dom Pedro I, revela que sua experiência no CEL remonta ao ano de 2012, quando ainda era aluna. “Conheci a escola em 2012 quando abriram as primeiras turmas foram abertas: duas de espanhol e uma de inglês. Fui aluna da professora Neuma, hoje coordenadora do CEL, que sempre se mostrou uma ótima profissional altamente comprometida com o projeto e com a aprendizagem dos alunos. Nessa época realizamos eventos culturais, produzimos peças de teatro, coreografias, músicas, e etc. Tudo isso, foi muito importante no meu desenvolvimento e todos os alunos da minha turma, que pudemos aprender espanhol e sair do curso falando verdadeiramente e com confiança. Assim, o interesse em um idioma virou paixão em aprender, e decisão de torná-lo parte da minha profissão”, ressaltou Amanda.

Em 2014, Amanda se formou após seis estágios, e em 2015 continuou na escola como estagiária. Voltando em 2019, mas já cursando os últimos semestres do curso de Letras Português/ Espanhol. “Com isso, tive a proposta de seguir como professora no ano seguinte (2020), e aceitei sem dúvidas de que seria a minha melhor decisão. Consegui o cargo sem ainda estar formada, mas com uma bagagem na escola que desde o início me proporcionou grandes momentos, e mudou completamente meu futuro. Além disso, como ex-aluna, tinha a certeza de que estaria entrando em um time de bons profissionais que poderiam me ensinar ainda mais a ser uma professora a altura”, disse a professora, explicando que por causa da pandemia do Covid19, muitas barreiras foram impostas, mas sem parar o trabalho, que continuou com as aulas remotas, tentando melhorar todos os dias, e alcançar os alunos, mesmo com a falta de recurso.

A propaganda “boca a boca” feita por amigos que já frequentavam as aulas do CEL Dom Pedro I foi a maneira como a aluna Kimberly Mariah Bastos Carrijo, do 2º Ano do Ensino Médio, conheceu o Centro de Línguas. “Fiquei interessada na variedade de línguas, em algumas que eu já tinha certa vontade em fazer e por ser perto do local onde moro. Tive de esperar por um pequeno período de tempo pelas novas vagas, mas após isso, mesmo durante a pandemia, consegui realizar minha inscrição no curso de francês. E no momento, estou realizando o curso por EAD, mas ao fim da pandemia, as aulas voltarão ao modo presencial, como anteriormente”.



ABRINDO PORTAS DO MUNDO

"O CEL (que é com L mas poderia muito bem ser com U, pela vastidão que te proporciona) mudou demais minha vida. Me permitiu conhecer pessoas incríveis, ter experiências maravilhosas e ser uma grande propagadora desse Centro de Estudos de Línguas, pois, se me expandiu de maneiras descomunais, pode ter o mesmo efeito sobre a vida de outras pessoas. Em 2012, comecei a estudar Espanhol no CEL Dom Pedro I. As aulas eram ministradas pela extraordinária professora Neuma Moraes (que mais tarde se tornou uma grande amiga!). As aulas eram deveras interativas. Os livros (todos fornecidos pela escola) eram maravilhosos e traziam uma amplitude de informações culturais sobre os países que tinham o espanhol como idioma. E isso nos permitia sonhar. E foi sonhando através desses livros que em 2014 eu tive a oportunidade de alçar meu voo ainda estando no CEL: em abril de 2014, participei do II Prêmio de Intercâmbio e acabei sendo contemplada com uma bolsa de estudos na Espanha. Eram duas provas: uma prova de 20 questões alternativas e uma prova dissertativa. Além disso, eu precisava ter boas notas no ensino regular (sim, eu precisava ter um boletim azulzinho para que se fizesse 110% conseguir essa viagem). Estudaria em Madrid durante 21 dias com absolutamente tudo custeado pelo Governo: acomodação, escola, alimentação. O plano inicial era que eu embarcasse em julho do mesmo ano, mas como Brasil estava sediando a Copa do Mundo, foi mais confortável deixar a viagem para dezembro (e acreditem: não poderiam ter escolhido melhor). Em novembro – mais precisamente, no dia 27, que era meu aniversário de 16 anos-, juntei todo o meu medo, meu passaporte e minha mala e fiquei em um hotel em Guarulhos, recebendo orientações sobre situações hipotéticas que poderiam vir a acontecer. Era importante demais receber esses direcionamentos porque erámos menores de idade num país bem diferente do nosso. Chegando a Madrid, não tive como não segurar as lágrimas. A cidade estava toda em clima natalino, com pisca-pisca em todas as árvores, semáforos, lojas... Tudo. Tudo era de uma beleza, que mesmo oito anos depois, ainda não sou capaz de conseguir descrever. Fiquei morando em uma casa com intercambistas de outros países, que também era minha sala de aula. O o que me permitiu conhecer muito mais do que a Espanha”, descreve a ex-aluna Mariana Geraldo, hoje com 20 anos, e que na época estudava na EE Shinquichi Agari.

Mariana durante visita ao Estádio do Real Madri, clube de futebol da elite espanhola


Outra ex-aluna da EE Shinqichi Agari que frequentou o CEL Dom Pedro I, foi a hoje estudante de Psicologia, Giovanna Dedone, 20 anos. “Foi graças ao CEL que descobri meu lado francófono. Ou melhor: meu lado linguístico e minha paixão por idiomas. Me recordo de acordar aos sábados de manhãzinha e poder viajar o mundo sem sair de São Miguel Paulista. Quando eventualmente passo na frente do Pedrão (vulgo Dom Pedro) automaticamente me recordo de quando era bem mais nova: formatura das classes de línguas, o auge dos meus 15 ou 16 aninhos e meus pés usando scarpins amarelos em contraste com a beca. O CEL foi o lugar em que meus sonhos saíam do papel e da mente. Inclusive, foi lá que comecei aspirar metas que me acompanham até hoje, depois de cinco ou seis anos. Tenho inúmeras lembranças da minha classe, das risadas, das amizades e do carinho que nós tínhamos uns com os outros. O CEL foi meu projeto piloto super necessário pra que eu pudesse me descobrir. Saudades imensas. E esse fato continua sendo incrível pra mim. Tive oportunidade de ser monitora da minha própria professora, auxiliando as classes que vieram após minha formatura (e foi aí que percebi que meu lance mesmo era lecionar) e hoje percebo o quão isso foi importante para o meu crescimento”, revelou Giovanna.

Giovanna e Mariana na formatura do CEL

Equipe Shinquichi Informa

Colaboração Heitor Rolim e Kimberly Mariah Bastos Carrijo (2º Ano B)

Fotos Arquivo Pessoal

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